Dia Mundial do Xadrez

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Recebi logo pela manhã uma mensagem a informar-me que hoje é Dia Mundial do Xadrez, porque sabem que gostamos sempre de aproveitar estes dias para partilhar algo que acrescente. Tentamos, pelo menos.

O problema foi quando comecei a procurar informações sobre este dia. Por um lado apareciam-me referências ao Dia Mundial do Xadrez como sendo no dia 19 de novembro, data de nascimento do cubano José Raúl Capablanca (1888-1942), um dos maiores xadrezistas de todos os tempos.

(Capablanca jogando com o seu pai, aos 4 anos de idade)

Por outro, via imensas informações (especialmente em sites internacionais) indicando o dia 20 de julho como o Dia Internacional do Xadrez, (chamando-lhe International Chess Day mas também World Chess Day), visto que foi a data da fundação da Federação Internacional de Xadrez (FIDE) em 1924. Apesar de conhecermos as diferenças entre internacional e mundial, penso que não estão bem definidas neste caso, e portanto lá para julho devemos voltar a este assunto.

Ora como o importante é partilhar, resolvi escrever na mesma. Este é um desporto que me é particularmente próximo e pelo qual nutro imensa admiração, apesar de não ser jogadora. Conheço os movimentos, mas nunca me dediquei a aprender e praticar. Cresci com o meu pai a jogar, ensinou-nos, a mim e ao meu irmão e até a minha mãe jogava umas partidas. Eu só jogava quando tinha que ser. Hoje, crescida e mãe de filho, continuo a ser a única em casa que não joga. Mas continuo a ser a maior apoiante dos meus xadrezistas, dos mais novos ao mais velho. É verdade que gostaria de ver mais mulheres a jogar xadrez, e reconheço que não estou a contribuir em nada para as estatísticas melhorarem a nosso favor, mas já a Inês disse aqui que ficar quieta não é bem comigo e esta é uma atividade para a qual é imprescindível foco, concentração e tranquilidade.

(Foto: avô e neto, 60 anos os separam, o xadrez os aproxima)

É importante manter as comunidades despertas para a prática desta modalidade, pois em muitas zonas já se vai perdendo o hábito de jogar. Apesar de existirem várias (e boas) aplicações para jogar online, a prática com tabuleiro é diferente. E, convenhamos, nada como tocar nas peças ou a pressão de carregar no relógio para passar a vez de jogar.

Alguém aí que seja jogador? Ou que gostasse de ser?

 Ana

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